segunda-feira, 4 de maio de 2009

Novo blog

Na verdade, é este velho blog, mas no maseobvio.wordpress.com ;)

domingo, 5 de abril de 2009

Oh well, whatever, nevermind

Kurt Cobain morreu há 15 anos. Em 1994, eu tinha 7 anos e iria demorar um pouco ainda para eu descobrir o Nirvana e o grunge. Embora a canção mais remota que tenha marcado a minha vida seja Stairway to heaven (todos os clássicos vem antes na minha memória musical) aquela música que caracterizaria a geração do meu irmão mais velho me pegou de assalto também. Quando eu ouvi Smells Like Teen Spirit parecia que um mundo novo tinha surgido, junto com as músicas do Nevermind. Mesmo que Pearl Jam seja a banda grunge que mais se deu bem, todas as glórias do som que caracterizaria os anos 90 ficam com Nirvana, encerrando aquela influência anos 80 que, até então, era mantida pelo Guns.
Nirvana mudou a visão da música, do rock e da vida não só minha, mas de todos os meus amigos na época da minha adolescência. Embora possa parecer nostálgico numa época bem mais feliz, em que todas as músicas do universo estão disponíveis pela rede, passar uma tarde em uma loja de discos ouvindo CDs (sem poder levar para casa muitos deles) era maravilhoso.


I'm worse at what I do best
And for this gift I feel blessed
Our little group has always been
And always will until the end


p.s: para Gisele e Cristiane que sabem do que estou falando e que sempre farão parte disso.

domingo, 8 de março de 2009

Religião se discute, sim!

Quer saber? religião se discute, sim! ainda mais quando atitudes tão conservadores tomam conta do debate público. Por acaso ia ser a Igreja a dar apoio à menina e à criança? Um filho da mãe estupra uma menina de 9 anos e é ela que tem que pagar pelo resto da vida por causa disso? Óbvio que não. E esses nojentos ainda condenam o aborto. Sou super favorável ao aborto. Fui batizada pelo catolicismo e pode vir me excomungar pela minha opinião. O corpo é meu e com ele eu faço o que quero, caramba.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O centro de Porto Alegre não mudou

O centro de Porto Alegre continua igual. Mesmo que o comércio popular esteja concentrado no Camelódromo e não mais na Praça XIV.
Continua igual. Sem as barraquinhas amarelas é possível ver um bando de gente caminhando apressadas durante o dia. Como sempre foi. Cada um com seus motivos. Um atrasado para o trabalho, o outro querendo pegar o ônibus ali parado no terminal Parobé e eu querendo chegar na imobiliária antes da próxima chuvarada. Continua igual porque mesmo que lugar de ambulante seja no CPC, sempre tem alguém gritando pra ti: CD, DVD, CD DVD. E é sempre bom encontrar o cara que vende guarda-chuvas em dias como hoje. Mais caro, mas te ajuda pelo menos a chegar em casa. O centro de Porto Alegre continua sujo, ainda tem gente pedindo escolas, morando embaixo de marquises, os taxistas continuam sendo os piores condutores por causa da sua já conhecida e apreciada polidez característica. As pessoas ainda não sabem o que são as listras brancas nas ruas ou a diferença de uma mão vermelha e de um homenzinho verde. Assim como as pombas do Paço Municipal continuam por lá, o centro de Porto Alegre também não mudou.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

aos amigos

“(...) Nunca teve uma súbita necessidade de simpatia, de auxílio, de amizade? Sim, com certeza. No meu caso, aprendi a contentar-me com a simpatia. Encontra-se mais facilmente e, depois, não exige nenhum compromisso. ‘Creia na minha simpatia’, no discurso anterior, precede imediatamente ‘e agora, ocupemo-nos de outra coisa’. É um sentimento de presidente de Conselho: obtém-se a bom preço, depois das catástrofes. A amizade é menos simples. A sua aquisição é longa e difícil, mas, quando se obtém, já não há meios de nos livrarmos dela, temos de enfrentá-la. Sobretudo, não acredite que os amigos lhe telefonarão todas as noites, como deveriam, para saber se não é precisamente essa a noite em que decidiu suicidar-se ou, mais simplesmente, se não tem necessidade de companhia, se não está com vontade de sair. Oh, não, se telefonarem, pode ficar certo, será na noite em que já não está tão só e em que a vida é bela. Quanto ao suicídio, de preferência eles o levariam a isso, em virtude do que deve a si próprio, segundo eles. Que Deus nos livre, caro senhor, de sermos colocados muito alto por nossos amigos! Quanto àqueles cuja função é amar-nos, quero dizer, a família e os parentes afins (que expressão esta!), isso é outra história. Têm a palavra necessária, sim, é verdade que a têm, mas é mais a palavra-bala;telefonam como quem dispara uma carabina.”

A Queda - Camus, A. p. 27

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Desgovernadora Yoda

Meu amgio Thales pode assitir e gravar certas coisas de camarote como, por exemplo, a capacidade de um ser que saiu à noite para praticar um belo ato político. Vou te contar, heim. E eu roubando expressões da Nova Corja.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Lindo!

Heavy hung the canopy of blue
Shade my eyes and I can see you
White is the light that shines through the dress that you wore
She lay in the shadow of the wave
Hazy were the visions of her playing
Sunlight on her eyes but moonshine beat her blind everytime
Green is the colour of her kind
Quickness of the eye deceives the mind
Many is the bond between the hopefull and the damned.


Ainda a maioria?

"É certo que a democracia é a melhor alternativa que temos para se viver em sociedade, mas é certo também que não é a ideal. O simples fato de termos que depender da maioria para decidir tudo na nossa vida, mostra a incapacidade que temos, como indivíduos, de dirigir o nosso próprio destino. (...) O que a maioria tem é a força, a intimidação e não nescessariamente a sabedoria e direção".

Grande Andreas Kisser. Aqui.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

supergrass

A novela Phelps continua. Quanta falta do que fazer e do que falar. Hoje, lá está ele de novo no Jornal Nacional e na capa de vários sites. Primeiro, não estou fazendo nenhuma apologia, mas por favor, que lance mais ridículo, tudo para salvar a boa imagem do esporte. Vida saudável não combina com maconha. No Jornal Nacional , a matéria dizia: isso – e mostrava Phelps e a foto polêmia - não comina com isso – e uma foto do atleta ostentando medalhas.

Ah qual é. Mas pior do que isso é o próprio vir a público e pedir desculpas por ter feito isso! Desculpas, oras, talvez pra não ficar sem o patrocínio que perdeu hoje.

Mas, o que Michael Phelps devia ter dito está aqui, “roubado” do don’t touch my moleskine. Traduz completamente a intenção do post.

p.s: se ele realmente tivesse dito isso, eu começaria a gostar mais de esportes. :P

Dear America,

I take it back. I don’t apologize

Because you know what? It’s none of your goddamned business. I work my ass off 10 months a year. It’s that hard work that gave you all those gooey feelings of patriotism last summer. If during my brief window of down time I want to relax, enjoy myself, and partake of a substance that’s a hell of a lot less bad for me than alcohol, tobacco, or, frankly, most of the prescription drugs most of you are taking, well, you can spare me the lecture.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O TRI não é tão tri assim

É triste ver as coisas acontecendo na tua frente, reclamar pelo msn e não fazer nada. Na verdade, não é triste, é atitude de gente covarde.
Minha posição política é muito complexa. Não vejo mais solução na estrutura partidária e sou adepta da teoria de mantenha o Estado e as grandes empresas longe das nossas vidas. Mas passando por censores anarquistas, é uma realidade alternativa tão difícil de se colocar em prática e que funcione num planeta com sei lá quantos bilhões de indivíduos. É algo que não vai acontecer, não que eu esteja viva pra ver.
Ao mesmo tempo que um pequeno grupo resiste ao autoritarismo, um outro segue firme e forte impondo o modo como as pessoas devem viver. Mas aquele pequeno grupo agitador também tem a necessidade extremamente forte de dizer às pessoas como elas devem viver, o que devem comer (nunca entre num McDonald's, por exemplo). Por isso que não apóio partidos políticos. Não acredito mais na ideologia ( ela morreu e ninguém me falou) de partidos muito menos na lógica da democracia (se é que tem lógica) do século XXI. Mas as idéias de liberdade só fazem sentido nos livros que eu leio e então vem o sentimento de covardia diante do mundo.
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Semana passada uns amigos me convidaram pra participar de manifestações contra o aumento das passagens de ônibus em Porto Alegre. Não fui. Covarde, mais uma vez. E isso que eu pego ônibus, sou estudante e o dinheiro gasto com isso é um absurdo. Além do mais, estudante que trabalha com bolsa de pesquisa não tem direito de renovar o cartão do TRI nas férias e precisa pagar a tarifa integral para pegar um ônibus.
Hoje teve mais uma manifestação. Vi nas fotos que um amigo meu estava no chão, sendo imobilizado por policiais. Polícia, pfff, essa merece mais um post da minha indignação, mas focando no caso de hoje, percebe-se quem não há nenhum preparo para tratar os manifestantes, como bem comentou o Thales. E, diga-se de passagem, estavam lá para exprimir sua liberdade de expressão e, como disse uma manifestante, eles chegaram batendo. Eles ainda tem medo dos estudantes? Não, já está mais do que confirmado de que lado está a superioridade e a força utilizada supera qualquer ato produzido com o intuito de conscientização social.
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Pois é, Fogaça, se não bastasse aumentarem a passagem todos os anos, nas férias, tu faz essa logo após ter sido reeleito?
E ainda nos mandam votar, fazem campanha contra o voto nulo e depois, quando se vai cobrar, acontece isso? Não somos cidadãos nesse momento?

Não. Mas são eles que decidem a minha vida. E decidem que meu final de semana terá cervejas a menos por causa de uma passagem mais cara.

Mas aí penso que ao menos estamos conscientes disso (primeiro passo). E o resto?

Desanimo e volto para o quarto de paredes utópicas.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Pedaços de novo ano

Comecei o ano mais míope e com menos dinheiro. Nada mal. Bom, com lentes 'maiores' não perco mais o ônibus.

E comecei o ano ouvindo mais blues que ultimamente. So good ;)

Enquanto eu me derretia ouvindo No Surprises em Dezembro quase num surto doido, comecei janeiro estourando blues e rock and roll nas minhas caixinhas de som. Little Richard, campeão, rock and roll babe all night long.

(Acho que não agüento mais essa coisa indie, hype so cool . Motivos pelos quais a Independência não fará mais parte do meu roteiro para 2009.)

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Saudades de respirar Casa de Cultua Mario Quintana. Mal voltei pra Porto Alegre e passei toda semana lá. Café + cinema = perfeito roteiro.

Tem uns filmes que já saíram de cartaz dos grandes cinemas de Porto Alegre, mas que estão por lá, como o Desejo e Reparação – com uma das histórias mais tristes que já vi. Detalhe para o fato de eu ter chorado até chegar em casa.

E que bom que a Madonna já foi embora, que acabou essa febre. Sim, admito com todos as letras que Madonna nunca esteve e nunca estará numa playlist minha (escolhida em sã consciência, claro).

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Como disse uma pessoa do meu Twitter: “Holocausto palestino é aceitável”.

Gente, entra ano e sai ano é sempre a mesma coisa. Sabe, e isso não é uma guerra ideológica/religiosa. Questões geográficas mais importantes para os poíticos que sabem que o território da Palestina é muito valioso para não ficar nas mãos de Israel e dos judeus. Porque para eles Deus disse a Abraão...blá, conversa. Não quero citar Beatles e Lennon, but...

Os judeus usam Hitler para se defender e dizer que merecem a terra prometida. Faz-me rir! Parece que a antropologia não está mais com toda razão ao afirmar que o ser humano é perfectível. Desse jeito, ele continuará a repetir os mesmo erros históricos transformando a História em algo para o futuro e não passado. Lamentável ver que agora eles querem fazer um holocausto palestino. E pior de tudo é ver quem faz guerra com pedras e outros com metralhadoras alemãs.

E a ONU? Obama?

Obama eu realmente darei um desconto porque 20 de janeiro ainda não chegou. Mas não fique em silêncio por muito tempo. Se bem que a mudança que ele tanto glorificou era para americanos (norte-amerianos) e não para o mundo. E eu aqui perdendo meu tempo acreditando...

E enquanto estamos pagando pra esperar o mundo ainda faz guerras em nome de Deus/Alá e o raio que o parta.

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P.S: meu primeiro texto pós reforma ortográfica (hihi) não estou nos conformes eu sei, eu tenho IDEIA disso. heheheh