terça-feira, 27 de março de 2007

Morangos Mofados, porque eu começaria assim?

Estou numa fase definitivamente Caio Fernando Abreu. Apaixonada por caio Fernando Abreu. A última tinha sido Truman Capote. Pois então, sabe aquelas fases?então, virei lua, digamos. Tudo ao redor está falando em Caio Fernando Abreu e eu ainda não li Morangos Mofados?Já reservei na biblioteca da PUC! Mas falando em PUC, estou me lembrando de um colega de faculdade que morreu esse final de semana no lugar mais lindo de Porto Alegre, a Redenção. Aquele parque perfeito. Você passa uma semana inteiro trabalhando, estudando;aí chega o fim de semana; tu quer descansar e dar esvaziar a cabeça. Resolve pegar sua Bike e ir dar uma volta no Parque Farroupilha, no Bom Fim! No meu bairro, tão lindo que me apaixonei na primeira vez que coloquei os pés aqui na capital. Mas em fim, nesses casos, quando acontece uma coisa dessas a gente fica pensando na fugacidade da vida. Até estou lendo Carol Teixeira [que ama Caio Fernando de Abreu, também!] em que no primeiro conto, na verdade não é, mas então o primeiro texto do livro fala justamente disso, e sabe aquela frase do Renato Russo, da Legião, “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanha, porque se vc parar pra pensar, na verdade não há...”? Então, bem verdade. Só nesses momentos a gente pensa de uma maneira mais sentimental e pensa: “Sim, eu vou fazer isso, eu vou dizer aquilo...” mas não fazemos isso, ficamos adiando e adiando. Aí quando nos deparamos com mais uma morte de um jovem, meu Deus, 20 e poucos anos, cheio de vida pela frente e com muitos planos, com muitas coisas que certamente ele faria ou diria no “seu manhã”, Deus, ele não teve esse amanhã. Ele não viu o pôr-do-sol do Guaíba de domingo porque no dia anterior ele estava esperando seus últimos minutos de vida. Esperando não, porque na real a gente não sabe quando vai chegar a nossa hora, só sabemos que um dia ela vai chegar. Triste fim. Mas, deixando de lado isso, que me fez passar minha segunda-feira toda com a cabeça meio alienada e hoje de manhã , na aula de Legislação veio à tona tudo novamente. Talvez agora eu coloque na cabeça de uma vez e resolva fazer mesmo tudo o que eu tenho que fazer e dizer. Será que isso me sacudiu mesmo? Pode ser. Mas eu tenho que fazer mesmo. Porque não adianta eu ficar trancada no meu quarto em divagações filosóficas achando que eu vou encontrar um jeito de explicar pra mim mesma todo esse caos dessa sociedade. Mas vou seguindo. Pelo menos de uma coisa eu tenho certeza: tenho mais livros pra ler! Que pensamento nerd, mas é sério, eu preciso me concentrar e ler mais e mais. Tem tanta coisa boa nas estantes....e tanta coisa boa para me inspirar antes de escrever meus últimos contos do meu futuro livro.
Gabriel Garcia Márquez, o próprio caio Fernando Abreu, ler biografias, ahh coisa que eu amo literalmente são as biografias. Quer me agradar? Me de uma biografia de páscoa, eu agradeça. Se bem que ultimamente ninguém quer me agradar. Fico com os chocolates então.
P.S: caramba, como esse livro da Carol Teixeira é tri bom. Tinha que ser gaúcha a guria!

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