quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Eu só queria um local para deixar escrito isso, sei lá, para um dia me arrepender de não fazer nada caso o pivô de uma guerra seja a água e quem sabe, do Iraque ao Brasil.



Mundo Estranho: agosto 2007

Qual o país mais falido do mundo?



Sudão. IRAQUE é o segundo colocado.



JC: 29/08/07



Bush diz que que vitória no Iraque afetará todo o Oriente Médio



"A região seria dramaticamente transformada de forma que colocaria em risco o mundo civilizado."



(...) defendeu ainda que a guerra é a única solução para o Oriente entrar na democracia.

O que um país fodido pode fazer?

Só sei que numa lista de 177 países o Brasil ocupou a 117º posição.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Uma banda chamada Pink Floyd


Acabei de ler o primeiro capítulo de um livro que, diga-se de passagem, é uma obra prima como o disco de nome homônimo. O livro The Dark Side of The Moon - Os Bastidores da Obra-Prima do Pink Floyd foi escrito por John Harris e lançado no Reino Unido em 2005. No ano passado, ele chegou ao Brasil traduzio por Roberto Mugiatti. O disco se tornou, antes de virar uma referência da música, um mito.

Nas 244 páginas, o autor de "The Last Party: Britpop, Blair and the Demise of English Rock", e jornalista do "The Guardian" ,"Mojo" e "Q" revela detalhes dos músicos em estúdio, do relacionamento entre eles e curiosidades relacionadas ao disco que, na Inglaterra, país de origem, consta na coleção de 3 a cada 5 ingleses.

Pink Floyd ficou um tempo adormecido na minha discografia básica. Diga-se de passagem sempre foi uma das minhas bandas preferidas. Syd Barret, falecido recentemente, foi um dos primeiros artistas no rock experimental que eu tive contato. E David Gilmor sempre foi melhor que Roger Waters na minha visão.

Uma vez, um amigo meu me emprestou o disco (The Dark Side of The Moon) e eu 'pirei' na banda. Naquela época, Pink Floyd pra mim se resumia em "Wish you where here" e " Another Brick in the Wall".

De lá pra cá, e isso já faz uns bons anos, Pink Floyd passou a signifiar muito pra mim. Do psicodelismo ao progressiso, tão criticado depois na década de 70, a banda se tornou ímpar. Nenuma banda conseguir fazer o mesmo tipo de som, com a mesma intensidade e emoção que David Gilmor, Roger Waters, Nick Manson e Richard Wright (outrora Barret) conseguiram fazer.
Não é apenas uma viagem que você faz deitado no cama. Não é apenas uma banda que soube aplicar as melhores técnicas de som para a época. Não é apenas uma banda que soube ir do experimentalismo ao progressivo tão bem. Não é apenas uma banda que conta com integrantes tão singulares e um egocêntrico chamado Roger Waters. Não é apenas uma banda que entrou para a história do rock. Não é apenas uma banda que entrou para a história do pop. Não é apenas uma banda que nunca vai deixar de ser esquecida ao lado de gigantes. Não é apenas uma banda cheia de qualidades e alguns defeitos. Não é uma banda qualquer. É por todos esses motivos que a banda é tão misteriosa e tão importante para mim.



Mas é uma banda que faz você ir além. É uma banda que faz você pensar. Você pensa? Você existe. Vive? Da crítica pura social ao vazio do cosmos passando pela loucura interna você certamente vai descobrir um imenso vazio nisso tudo que chamamos vida. Vazio se você não souber preencher. E se não souber, outros aplicarão em você fios de silício e aí sim, você pode diz ok para a expressão pós-humano. Mas enquanto, somos apenas humanos, isso basta.
A história continua.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Políticos

Esse blog não é sério. Eu não sou séria. Eu sou uma piada. E lógico que se o assunto fosse política iria ser da mesma forma. Tá, eu sou séria e nem contar piada sei. Visto que vulgarmente sou chamada de nerd. hahahah


Mas o foco era políticos. Ah! essa gente faz cada coisa. Para começar:

Viram o presidente recém eleito da França Nicolas Sarkozy depois do Photoshop? As fotos retocadas obviamente saíram na revista Paris Match. A L'Express mandou bem nos originais.


Fonte: A Nova Corja

Outra, mais interessante ainda, é do nosso Ministro da Justiça Tarso Genro 'fumando um cachimbo da paz'.

Mazáaaa

Fonte: Bem Paraná

Mas prefiro as fotos das férias do presidente da Rússia Vladimir Putin nas montanhas da Sibéria.
A pose do cinqüentão hiem!

ôo físico!

Fonte: Folha de S.Paulo

ZH mente ou a Opinião enrola?




White Stripes era o show que ia salvar Porto Alegre do isolamento dos bons shows que há tempos não aconteciam por aqui.
A Zero Hora, com sua credibilidade incontentável, estampou na capa do Segundo Caderno a seguinte matéria:




"É promessa da Opinião Produtora: o duo americano White Stripes, um dos principais nomes do rock contemporâneo, virá a Porto Alegre este ano.O show está anunciado para 27 de novembro, no Bar Opinião".


Ok. O 'deve' da manchete não condiz com o 'é promessa'.


De conteúdo mínimo, só a grande foto dos irmãos Jack e Meg fizeram fãs como eu se derreter em cima do jornal imaginado a noite do dia 27 de novembro. Um dia depois do meu aniversário. Em ia ficar velha beeeem mais feliz.

Porém, a blogosfera se puxou e muitos blogs começaram a discutir o assunto. Procurando sobre a veracidade dos fatos, o Grande Abóbora comenta o seguinte:


"A Opinião Produtora já havia prometido um show dos Guns ‘n’ Roses no Olímpico em maio. Não deu certo, não sei se por causa da banda ou do própria produtora.
O Opinião é pequeno. Isso deve deixar elevado o preço dos ingressos".


Tá. Adiante.


O que me deixou confusa foi a declaração da assessoria de imprensa da Opinião Produtora publicada no blog O Vale das Bonecas: "Opinião Produtora vem por meio desta notificar que não houve repasse de informações oficiais acerca de eventos internacionais realizados pela mesma. Nesta conjuntura, a empresa não assume qualquer responsabilidade pelos dados divulgados".


Meu amigo mandou um e-mail para o mesmo cara que respondeu o e-mail acima. Olha a resposta:


"O show não tem previsão para ocorrer. Att,

Vicente MedeirosAssessoria de Imprensa - Opinião Produtora ".


Nessa altura eu já nem sei quem está falando sério.
O talvez definitivamente me irrita.


Uma pena, porque vamos combinar, o que está ocorrendo de bom no quesito shows internacionais nessa cidade que se gaba por ser a capital da efervescência cultural e por ter seu rock alternativo que a difere das outras?

Desculpem, isso é um desabafo. Sabe quando você é criança e vê um monte de shows ocorrendo e tu só pode ver aquilo que a TV te passa? Pois é, foi assim que eu vi Eric Clapton fechando um RBS Notícias há muito tempo atrás. E pensava que quando eu crescesse, ahh sim, daí eu ia poder ver algo bom.

Só vi Pearl Jam. Em 2005. 28 de novembro de 2005. Pensei que dois anos depois eu ia ficar feliz novamente na semana do meu aniversário. Mas como eu sou brasileira e não desisto nunca. Ok, veremos.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Esqueçam a música

Há tempos eu não dedicava a meu domingo um pesseio pela Redenção para tomar um chima. Aproveitando que ontem alguns shows bacanas aconteceriam em razão do encerramento da Semana da Juventude (promoção da Secretaria Municipal da Juventude), e entre eles estava Locomotores, uma banda beeeem bacana que conta com integrantes ilustres do cenário musical porto-alegrense como o Bocudo (ex- Cachorro Grande) e Márcio Petracco. Antes que o céu desse os primeiros sinais de que viria chuva, uma quantidade enorme de adolescentes quase iguais esteticamente se reuniam em grupinhos. Roupas pretas, com listras, maquiagem preta borrada e etc, tudo para montar o estereótipo Emo. Claro, a terceira banda a se apresentar era uma das mais bem sucedidas do cenário emocore da cidade que alcançou grande projeção no Brasil através da MTV, a Fresno. Otto Gomes, Locomotores, Fresno e Acústicos e Valvulados era a ordem dos shows. Infelizmente, não era para curtir a música, para mostrar que a juventude é uniade e pode, com essa união, fazer protesto (familiares da Cristiana Cupini, morta em um assalto a banco na Assis Brasil, estavam lá recolhendo assinaturas para um abaixo-assinado pedindo que um projeto que determina horários de circulação de carros-forte vire lei). Aqueles gritos de justiça, aquela empolgação geral, mesmo com chuva, pareciam sinais de que a juventude (resumida numa maioria esmagadora a adolescentes com faixa etária de 16 anos) estava mesmo interessada em utilizar a música como protesto.

Bobagem!
Talvez nem a Secretaria pensa nisso. Aquilo era apenas uma obrigação política. Uma data no calendário da Secretaria.
Jovens não utilizam mais a música para alguma coisa, vide bobagens que aturamos diariamente na já mencionada MTV.

O que me fez chegar nessa opinião?
Oras! Gritos absurdos no show da Fresno fizeram-me crer realmente que as meninas que estavam lá sonhavam em pegar o vocalista e os meninos em utilizar as letras melodramáticas e com o mesmo conteúdo sempre em algo favorável a eles. Os meninos ultimamente estão mais emotivos. Emo.
Nada contra esse tipo de som que ultrapassou o limite musical e se tornou estilo de vida.
Todos gritavam ao final de qualquer mensagem profética a lá Paulo Coelho do Lucas (o vocalista): o não desistir deles não era o não desitir que outrora meus ídolos proclamavam. O dessa geração era: "ok, não desita se você levou um pé na bunda". ôoo saco!


Resultado: fim do show uma garota quebrou a clavícula e foi levada ao HPS. No microfone tentavam localizar amigos. Uma mãe desesperada procurava sua filha de apenas 12 anos. Sem contar outros anônimos machucados, perdidos. Mas o mais absurdo era a quaantidade de meninos e mensinas com 14, 15, no máximo 16 anos, fumando (maconha na minha frente) e bebendo.

Felizmente, Acústicos e Valvulados, banda que eu adoro, fechou a noite com chave de ouro. Era a apresentação do show acústico gravado no Theatro São Pedro.
Show mais calmo e comportado, assim como Locomotores e Otto Gomes. Bem diferente do que o da Fresno.

Rafael Malenotti, nos últimos instantes do show tocou a clássica música 'Sob um céu de blues', eternizada pelos Cascaveletes no voz do GRANDE Júpiter Maçã.

Não tem explicação. Eu, que amo o Júpiter e a música, fechei meus olhos esqueci a chuva e curti do jeito que eu sei curtir algo sem atrapalhar o espaço e a individualidade do outro (e outros ao meu lado).
Mas a música termina e não muito longe dali um garoto tentava manter em pé seu amigo que caiu assim que não encontrou mais suporto. Caiu e não vi ele se levantar.


A nova geração de jovens não vai mudar. Se queremos utilizar força ou a música (que a não ser para velhos saudosistas e amantes dos clássicos não serve para mais nada que não seja fins comerciais) devemos fazer por nós mesmos. Nós que ainda temos consciência de alguma coisa. Por mais mínima que for.

Enquanto os ídolos clássicos forem substituídos por imagens superficiais de beleza sem conteúdo, o futuro está perdido.
A música era a expressão de cultura mais forte que tinha no Brasil. O que os 'irmãos mais novos' da geração Renato Russo, filhos da geração Beatles, Mutantes, Caetano, estão ouvindo?

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Jornalistas x Internet

Jornalistas não entendem mesmo sobre Internet? Não sabem blogar???

Conflitos à parte, sugiro algumas leituras:

Por que os blogs de jornalistas não funcionam?


5 coisas que blogueiros ensinam aos jornalistas


Tudo isso por causa da revolta de blogueiros contra a campanha publicitária do Estadão. Não vi ainda, assim que puder assistir, comentarei o fato, já que aqui encontra-se alguém que bloga e que, obviamente, 'pertence' ao jornalismo.

Quem quiser ver, o vídeo está no Youtube.

Só acho um tanto imaturo jornais brigando com a internet...
O jornal não vai acabar assim como a intenet não vai tomar tudo. Cada um tem o seu espaço e deve ser respeitado, ao menos.

Bom, algumas matérias (em blogs) relacionadas:

Estadão contra os blogs?

Estadão contra blogs

Estadão faz campanha contra blogs

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Sobrevivendo às loucuras do trânsito em Porto Alegre

Andar de ônibus em Porto Alegre é uma loucura. Na verdade, não sei se são mesmo motoristas que dirigem os ônibus. Da Carris eu tenho certeza que não são, principalmente os que dirigem a linha D-43. Mas hoje tive a certeza de que a maioria dos motoristas de ônibus sãoaloprados. O ônibus que eu peguei na Osvaldo Aranha entrou no túnel da Conceição como se estivesse numa pista de Fórmula1. Eu, que estava no ônibus me segurando nos tais pega-mãos, senti a 1ª lei de Newton à vista. Eu desejava permanecer parada. Mas esse não era o objetivo do motorista quando quase me fez conhecer o chão do ônibus. Ele estava fazendo uma competição com vários outros motoristas e esqueceu de me avisar. Só pode ser isso. Depois de entrar buzinado na Mauá, chegou no terminal no Centro. Legal.
Legal nada.

Isso foi só um exemplo da má educação no trânsito. Não sei o que acontece com as pessoas. Mas isso acontece diariamente. Em alguma avenida, em alguma rua, enfim, em algum lugar dessa cidade maluca sempre tem um motorista achando ser o Schumacher. E infelizmente, esse 'achar' resulta nos milhares de acidentes que de bandeja aumentam as estatísticas. Assim não dá. Ninguém mais preza pela vida. Essa loucura e neura de tempo e hora faz com que todos se esqueçam de bom senso.
Imprudência. O carro é uma arma em potencial.
Ninguém quer combater isso?

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Ainda há muito para se ver....

Eu nunca entendi nada do universo de jovens de famílias de classe alta ou até dos que apenas atendem pelo nome de socialites, que pra mim, é tudo igual. Mas deve ser mesmo.
Minhas primeiras indagações foram naquele ano em que jovens de famílias ricas de Brasília incendiaram um índio, deitado num banco. Na minha inocência, não entendia por que aquelas pessoas que digamos possuiam tudo e o principal, acesso a ESTUDOS, tinham feito aquilo. E pior, nada aconteceu com eles, por quê? oras, porque se tivesse sido o contrário as coisas 'fariam sentido' no Brasil.

Quando aquela mulher, há algumas semanas atrás, foi espancada por outros jovens da mesma classe social dos acima citados, voltei a me perguntar. O que está acontecendo? Sim, porque as pessoas só tentam explicar o envolvimetno com o crime e com a violência de quem vive em locais periféricos já pré-determinados a participar do crime. E eles?
Ninguém explica.

Ontem, assistindo ao Domingo Espetacular na Rede Record, novamente fiquei pensando nisso. O programa exibiu vídeos que estariam na Internet(provavelmente no Youtube)da socialite Narcisa (sobrenome do qual não lembro), o neto do Brizola, o famoso Boninho, diretor da Globo (BBB lembram?) e outros jovens moradores de um dos bairos mais ricos do Rio de Janeiro, Ipanema. Para eles, apenas brincadeira. Mas para quem vê esses jovens atirando ovos e etc fora de suas janelas, jovens esses que não possuem mais 10 anos de idade. Mas que cérebro eles possuem?

O que está acontecendo com os nossos jovens?
Preocupados apenas com a aparência e o about me no Orkut?
Ridicularizar os outros já virou algo banal?

By the way, falando em Orkut, nas minhas milhares de voltas pela Internet achai esse Blog. Leiam o texto sobre o Orkut. Opinem e pensem, acima de tudo.