segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sobre censura e política

A eleição para a prefeitura de Porto Alegre desse ano será a melhor dos últimos tempos. Não pela ‘qualidade’ dos candidatos, mas pelos debates que virão. Perdi, perdemos (???) o debate de ontem porque fomos debater com Guinness, Pilsen e Norteña.
As repercussões do dia seguinte foram mais interessantes, ou seja, aaacho que não perdemos nada, minha gente. Conversa aqui outra lá e os pontos mais engraçado (ou relevantes) sempre são conversa de bar/elevador/ônibus e msn/Gtalk do dia seguinte.

Gosto de política, mas postar aqui sobre política não me atrai mais. Então, confere aqui que é beeem melhor.

Ah! 2.431 - Eliane Fronza - Porto Alegre - RS

esse é o número da minha assinatura na petição online organizada por Sergio Amadeu, André Lemos, João Carlos Caribé e Henrique Antoun (entre outros). Em menos de duas horas, 300 pessoas a mais assinaram, elevando para 2.717 (número que cresce cada vez mais). O motivo: Pelo veto ao projeto de cibercrimes - Em defesa da liberdade e do progresso do conhecimento na Internet Brasileira

Para saber mais: aqui, aqui, aqui e aqui.

Um trecho, especialmente para pessoas como Amanda e eu (e outras do grupo de amigos):

Se uma gravadora, por exemplo, rastreia que um usuário ligado ao Speedy em São Paulo ou ao Vírtua em Maceió está usando a rede Bit Torrent, de troca de arquivos, ela pode ir à Justiça pedir a identidade do sujeito. Telefónica (do Speedy) ou Net (do Vírtua) são obrigados a dizer quem foi. Não importa que, muitas vezes, os arquivos trocados sejam legais. O fato é que todo provedor de acesso se verá obrigado a manter por três anos uma listagem de quem fez o quê e que lugares visitou na web. É como se os Correios mantivessem uma lista de todos os usuários de seu serviço e que indicasse com quem cada um se correspondeu neste período de anos. É coisa de Estado policial e uma franca violação da liberdade.

É sério.

8 comentários:

Carlos. disse...

É, também acredito que a cervejada deveras não deixou a desejar pra debate nenhum. As a matter of fact, eu acho que reunir amigos pra coçar o dedão do pé deve ser mais instrutivo que assistir a um debate ultimamente, mas enfim. :P


E quanto ao Projeto de cibercrimes..
"E então eles chegaram e disseram: Ivazão de prvassdade, como fas?"

Seriously, se isso vingar eu me mudo pra Burkina Faso.

Amanda S. disse...

Só queria entender (eu sou ingênua, néam) quem se beneficia com isso. Porque a Justiça é que não é, tem que ter algum interesse nobre (oi, tirar grana de quem?) pra esse projeto...
Isso aqui vai pro buraco mesmo.
Não teu blog, o Brasil :P

=*

Anônimo disse...

cerveja é melhor que debate político, embora eu tenha visto os primeiros minutos, antes de vajar e ele deve ter sido muito interessante.


enquanto houver crimes e lixo na internet, ela vai ser livre. seja isso bom ou ruim.

Amanda S. disse...

Próximo debate: cerveja na tua casa E ASSISTIR ao debate.
Vai ser a coisa mais divertida da história, srlsy.
E eu sempre levo um susto com esse teu amigo comentador aí de cima.

Tássia Porto disse...

andré lemos é a base da minha monografia. ele é sociólogo mas é o maximo mesmo assim! (6)

bom né, eu nem tava em condições psicológicas de analisar um debate domingo. e ah, eu nem voto em porto alegre, aqui só tem dois candidatos mesmo, coisa de interiô, sabe? hoho


ah, amanda, o banco que financia o eduardo azedo se beneficia, te garanto ;)

Eliane! disse...

"ele é sociólogo mas é o maximo mesmo assim" ¬¬
(Tássia, sou uma socióloga em formação heheh)

Anna Fernandes disse...

vi isso hoje, e como pontinha de esperança no mundo, sou o número 28.924 da petição (sim, um dígito a mais zo/)

Amanda S. disse...

Tu não atualiza e ainda me deixa falando sozinha no Gtalk. Tô de mal. Humpf.

=*