quarta-feira, 11 de abril de 2007

A fronteira é o passaporte!

Eu fiquei tri eufórica ano passado, depois de ter estudado Michel Houellebecq, que eu poderia vê-lo no final desse ano, no Fronteiras do Pensamento. Pois é, ano passado, quando eu era apenas um aintrusa na capital não havia como, em pleno novembro escasso, ver o historiador Paul Kennedy palestrando. Então, começo o ano "empregada" e ''podendo" pagar por uma palestra do fronteiras no Salão de Atos da UFRGS. Hahaha, qual não é minha surpresa, neste ano, não houve venda de ingressos avulsos, e sim, apenas um passaporte, com um valor absurdo. E eu acordei hoje pela manhã, vi em todas as mídias da capital reportagens sobre Peter Burke. ele foi o palestrante de ontem à noite. e eu queri ter visto. mas eu não tinha aquele madito passaporte, e nem terei, para em dezembro, ver o Michel Houellebecq! sim, ao menso que eu encontre uma alma intelectualizada e querida, que queira fazer a gentiliza de me vender. Dezembro tá longe, muito longe, mas porque raios que o parte venderam os malditos ingressos só por passaporte, para TODAS as palestras? Por que não vendê-los individualmente?
Parece que esses círculos de intelectuais e pensadores é só feito para 1% de intelectuais e pensadores daqui. E como fica paro os estudantes, para a população em geral? para quem mais quiser ter conhecimento e ouvir uma palestra de um inglês em português (como a do Peter Burke)? Ha, não é pra nós isso! o conhecimento e as formas de acesso a ele estão cada vez mais restritas. há uma barreira nessa FRONTEIRA que deve ser quebrada. Só isso.
Alguém aí me avisa se em dezembro eu vou poder ver o frio, insensível, mas tão fascinante Houellebecq?

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