quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Mais uma da Fenavinho

A Fenavinho sempre me deixou com umas pulgas atrás da orelha, mais precisamente em relação ao significado geral da Festa. Ontem, lendo o Jornal Gazeta deparei-me com uma opinião que há tempos eu sustentava. Clóvis da Rolt, que não é jornalista e sim, professor, mencionou em sua coluna na primeira página do jornal uma opinião que não é vista na “classe intelectual” da cidade e que me deixou muito surpresa e porque não dizer contente. Vou citar alguns trechos do texto:


“(...) a fenavinho está distante de ser uma festa voltada para o público local (...)”

“(...) é uma festa que tem os seus donos. É uma festa com nomes, sobrenomes e CPFs. Usando o apelo emocional dos velhos símbolos ligados ao processo imigratório de nossa região, a fenavinho manipula subjetividades e conteúdos emocionais alojados no imaginário local para disseminar seus interesses”

“ A Fenavinho só quer a presença do ‘povo’ para garantir que as estatísticas inflem o número de visitantes e justifiquem os investimentos financeiros (...)”

“ Os veículos da mídia de outras cidades gaúchas, especialmente os da capital, mencionam a Fenavinho através de seu viés econômico (...) na mídia local, a Festa ganha o perfil de entidade mítica , como se a origem do universo fosse um grão de uva e tivéssemos sido amamentados com vinho (...)


Enquanto isso, no Planalto Central, os novos deputados aprontam poucas e boas:
Vocês viram o Clodovil xingando o presidente da Câmera?
A deputada federal gaúcha Manuela dispensou o motorista que tinha direito, disse que preferia andar de táxi, além de pagá-lo com o próprio dinheiro! Até eu faria isso se ganhasse o que ela vai ganhar a partir de agora!

P.S: é, lá por aquelas bandas, entra ano e sai ano, sempre os mesmos planos! Porque já disse o poeta!

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